Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Artigo de Revisão

Vol. 3 Núm. 2 (2022)

O impacto do modelo hegemônico da masculinidade no cuidado em saúde

DOI
https://doi.org/10.54257/2965-0585.v3.i2.51
Enviado
April 19, 2023
Publicado
2022-12-12

Resumen

Este estudo busca averiguar a relação entre o modelo hegemônico de masculinidade e a pouca procura por serviços de saúde, considerando seu impacto na organização de políticas públicas. Trata-se de uma revisão integrativa nas bases de dados Scielo, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Business Source Complete (EBSCO) no período de julho de 2019 a abril de 2021. Como critérios de inclusão, considerou-se: artigos disponibilizados completos nas bases de dados, em idiomas portugues ou/e ingles e publicados nos últimos 10 anos. Excluiu-se artigos repetidos nas bases de dados, totalizando 25 artigos para revisão. Constatou-se que a influência da cultura no cuidado em saúde por parte dos homens é evidente, sendo necessário haver mudanças nesse paradigma, através de uma mobilização que envolva usuários, gestores e profissionais dos serviços de saúde. O distanciamento do modelo hegemônico da masculinidade é indispensável para redução da morbimortalidade dessa população. Nesse sentido, estudos com estudantes dos cursos da área da saúde devem ser realizados, com o fito de identificar, compreender e discutir o modelo de masculinidade e o impacto na saúde desde a graduação dos profissionais de saúde.

Citas

  1. BRASIL. Pedro Renaux. Ibge (ed.). PNS 2019: Quem mais utiliza o SUS avaliou mais positivamente a qualidade dos serviços de Atenção Primária à Saúde. Editoria: estatísticas sociais. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/29203-pns-2019-quem-mais-utiliza-o-sus-avaliou-mais-itivamente-a-qualidade-dos-servicos-de-atencao-primaria-a-saude. Acesso em: 08 jun. 2021.
  2. BARROS, Camylla Tenório et al. “Mas se o homem cuidar da saúde fica meio que paradoxal ao trabalho”: relação entre masculinidades e cuidado à saúde para homens jovens em formação profissional. Saúde soc.,São Paulo, v. 27, n. 2, p. 423-434, Jun. 2018.
  3. Coelho, M. T. Ávila D., Rocha, D. M. P., & Carneiro, R. A. da S. (2017). INFLUÊNCIA DA MASCULINIDADE NAS CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE SAÚDE-DOENÇA DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM SAÚDE. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(1), 47–58. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n1p47-58
  4. SANTOS, Dherik Fraga; LIMA, Rita de Cássia Duarte; DEMARCHI, Stephania Mendes; BARBOSA, Jeanine Pacheco Moreira; CORDEIRO, Marcos; SIPIONI, Marcelo Eliseu; ANDRADE, Maria Angélica Carvalho. MASCULINIDADE EM TEMPOS DE PANDEMIA: onde o poder encolhe, a violência se instala. Scielo, [S.L.], 5 jul. 2020. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/scielopreprints.900.
  5. Perfil da situação de saúde do homem no Brasil. Erly Moura./ Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz - Instituto Fernandes Figueira, 2012.
  6. SCHWARZ, Eduardo et al. Política de saúde do homem. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 46, supl. 1, p. 108-116, Dez. 2012.
  7. CANUTO, Kootsy; WITTERT, Gary; HARFIELD, Stephen; BROWN, Alex. “I feel more comfortable speaking to a male”: aboriginal and torres strait islander men⠹s discourse on utilizing primary health care services. International Journal For Equity In Health, [S.L.], v. 17, n. 1, p. 1-11, dez. 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s12939-018-0902-1.
  8. CARNEIRO, Liana Maria Rocha et al. Atenção integral à saúde do homem: um desafio na Atenção Básica. Rev Bras Promoç Saúde, Fortaleza, 29(4): 554-563, out./dez., 2016.
  9. COSTA, R. G. Saúde e masculinidade: reflexões de uma perspectiva de gênero. Revista Brasileira de Estudos de População, v. 20, n. 1, p. 79-92, 25 set. 2013.
  10. CASADEI, Eliza Bachega; KUDEKEN, Victoria Sayuri Freire dos Santos. A masculinidade tóxica no discurso da saúde pública: estratégias de convocação dos homens em campanhas do sus. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, [S.L.], v. 14, n. 4, 17 dez. 2020.
  11. Lima CF, Reis A, Demétrio F. Sexualidades e saúde: perspectivas para um cuidado ampliado. 1ª ed. Editora Bonecker: Rio de Janeiro; 2017.
  12. MARTINS, Elizabeth Rose Costa et al . Vulnerabilidade de homens jovens e suas necessidades de saúde. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 24, n. 1, e20190203, 2020
  13. BURILLEA, Andréia et al. Subjetividades de homens rurais com problemas cardiovasculares: cuidado, ameaças e afirmações da masculinidade. Saúde Soc. São Paulo, v.27, n.2, p.435-447, 2018.
  14. BISPO, Ariadne Soares; DIAS, Acácia Batista; PEREIRA, Álvaro. Seeking for health care: issues of gender and race among black contributors from a university. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.l.], v. 7, n. 1, p. 1856-1866, jan. 2015. ISSN 2175-5361. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1782>.
  15. ABREU TCA de, Oliveira GS, Feitosa ANA et al. Integral health care for men’s health: military police adherence. Rev enferm UFPE on line., Recife, 12(10):2635-42, out., 2018
  16. Coelho, M. T. Ávila D., Rocha, D. M. P., & Carneiro, R. A. da S. (2017). INFLUÊNCIA DA MASCULINIDADE NAS CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE SAÚDE-DOENÇA DE ALUNOS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM SAÚDE. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 6(1), 47–58. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2017v6n1p47-58)
  17. MOREIRA, Martha Cristina Nunes; GOMES, Romeu; RIBEIRO, Claudia Regina. E agora o homem vem?! Estratégias de atenção à saúde dos homens. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro , v. 32, n. 4, e00060015, 2016 .
  18. Polisello, Camila; Oliveira, Cassiana Morais de; Pavan, Mariana; Gorayeb, Ricardo. - Percepção de homens idosos sobre saúde e os serviços primários de saúde - Perception of elderly men about health and primary health care - Percepción de los hombres ancianos sobre salud y atención primaria de salud - Rev. bras. med. fam. comunidade;9(33): 323-335, out./dez. 2014.
  19. LOPEZ, S. B.; MOREIRA, M. C. N. Brazilian comprehensive health care policies for adolescents, young men and the health of men: political debates and masculinity. Ciência & Saúde Coletiva, SciELO Public Health, v. 18, n. 3, p. 743–752, 2013.
  20. Leal AF, Figueiredo WDS, Silva GSND. Charting the Brazilian Comprehensive Healthcare Policy for Men (PNAISH), from its formulation through to its implementation in local public health services. Ciência Saúde Coletiva. 2012;17(10):2607-16.
  21. Silva PADS, Furtado MS, Guilhon AB, Souza NUDO, David HMSL. The man's health under the nurses perspective from a basic health unit. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2012; 16(3):561-8.
  22. CANUTO, Kootsy; WITTERT, Gary; HARFIELD, Stephen; BROWN, Alex. “I feel more comfortable speaking to a male”: aboriginal and torres strait islander men⠹s discourse on utilizing primary health care services. International Journal For Equity In Health, [S.L.], v. 17, n. 1, p. 1-11, dez. 2018. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1186/s12939-018-0902-1
  23. SILVA, Priscila Neves. Gênero, masculinidade e saúde do homem: a representação social do Agente Comunitário de Saúde. Belo Horizonte, 2015. 89 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva com concentração em Ciências Humanas e Sociais em Saúde)-Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Centro de Pesquisas René Rachou. Fundação Oswaldo Cruz. 2015.
  24. MANTUAN DOS SANTOS COUTINHO, S. et al. “Por Que Os Homens Não Cuidam Da Saúde?” a Saúde Masculina Na Perspectiva De Estudantes Da Área Da Saúde. Revista de Atencao Primaria a Saude, [s. l.], v. 17, n. 2, p. 167–179, 2014. Disponível em: http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=foh&AN=99619259&lang=pt-br&site=ehost-live. Acesso em: 23 mar. 2021.
  25. MOURA, Erly Catarina de. Atenção à saúde dos homens no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 19(2):429-438, 2014. DOI: 10.1590/141381232014192.05802013

Artículos más leídos del mismo autor/a