O câncer de mama é a neoplasia mais incidente em mulheres. Até o momento, sabe-se que a atividade física em conjunto com hábitos alimentares saudáveis, ou seja, dieta pobre em lipídios e açúcares contribuem para diminuição do processo de carcinogênese, visto que, ambos diminuem as citocinas sinalizadoras da cascata inflamatória, como, TNF-alfa, TGF-beta e Interleucinas, dentre outras. Ademais, obesidade e sedentarismo encontram-se correlacionados a um estado de hiperlipidemia no soro plasmático o qual também favorecem o recrutamento de citocinas inflamatórias e macrófagos, em virtude do catabolismo do colesterol. Com base nisso, foi realizado uma revisão bibliográfica integrativa sobre a influência da atividade física no prognóstico de pacientes com câncer de mama, visto que se trata de uma neoplasia de grande incidência mundial. Foram consultados artigos científicos na base de dados PubMed (National Library of Medicine and The National Institute of Health) com os descritores “breast cancer”, “physical activity” e” prognostic”. Após uma leitura criteriosa na fonte de pesquisa encontrou-se 25 artigos com as palavras-chave e, destes, foram selecionados 16 aplicando-se os critérios de inclusão e exclusão. Os dados deste trabalho apontam, portanto, que o exercício físico contribui para diminuição da resposta imune, bem como, contribui para o desenvolvimento de um microambiente tumoral desfavorável à nutrição das células tumorais de mama. Em resumo, a atividade física e hábitos saudáveis de vida corroboram de forma substancial para a diminuição da carcinogênese e melhoram o prognóstico de mulheres com câncer de mama.