O câncer de pele não-melanoma é o mais frequente no Brasil, acometendo principalmente indivíduos com
mais de 40 anos, com pele clara e história de intensa exposição solar. O diagnóstico é realizado por meio
da avaliação clínica das lesões na pele, das comorbidades, dos fatores de risco e dos achados na biópsia. O
objetivo deste artigo é relatar o caso de dois pacientes com formas agressivas de Carcinoma Espinocelular,
que foram submetidos à cirurgia excisional em departamento de cirurgia de cabeça e pescoço na cidade de
Fortaleza-CE. Os casos relatados levantam a discussão da terapêutica de uma situação complexa referente à
abordagem do carcinoma espinocelular de alto grau, avaliando o tipo de cirurgia ideal para cada paciente,
as indicações e as contraindicações de métodos adjuvantes, a fim de obter resultado satisfatório para os
pacientes diagnosticados com essa patologia.