Analisar, a partir dos dados do boletim epidemiológico, a prevalência da coinfecção Tuberculose/HIV no Ceará. Estudo transversal e documental com abordagem quantitativa, com dados obtidos a partir do Boletim Epidemiológico de HIV/SIDA e do Boletim Epidemiológico de Tuberculose. As notificações de SIDA são de 1986 a 2019, as de HIV são de 2009 a 2019 e as de Tuberculose são de 2008 a 2018. De acordo com os dados obtidos, a Região de Saúde de Fortaleza permaneceu até 2017 com a maior taxa de detecção de HIV, e em 2018 a região de Saúde de Sobral ocupou o primeiro lugar. A coinfecção é mais prevalente no sexo masculino, com alto número de óbitos na faixa etária de 35 a 44 anos. Em 2008 a percentagem de casos novos por Tuberculose testados para HIV foi 36,5% e em 2018 foi 79,7%, já os casos de coinfecção TB-HIV, em 2008 foi de 3,6% e em 2018 foi de 6,6%. A partir dos resultados abordados, pode-se concluir que grande número de pacientes diagnosticados com HIV desenvolvem tuberculose, e um dos principais fatores responsáveis por este acontecimento é a similaridade no perfil de acometimento das duas doenças.